Preste atenção... (sirene)...
Ambulância... está perto...
Um, dois, três, vinte. Ao longo ainda a ouvimos, mas não mais é aquele barulho desesperador que diz: ‘Saia da frente, alguém aqui dentro necessita de ajuda’, não. Não.
Agora nada mais é que um zumbido.
Parece-me circo, me diz: ‘Venha... vamos observar essa chacota que é a humanidade... hipócritas, sofistas.. o que mais?’
Tudo bem. Amáveis, quero-te, amigo... cem, malditos, onde foi? Onde esteve? Aqui? Sim. Sim. Mas do que adianta se o quero-te se transforma em nego-te?
Adeus?? Não... Também sou humana, também sou hipócrita, sofista... Todos somos.
Céu, estamos tão vazios quanto este, tão soltos quanto um condenado na cadeira elétrica.